Não é novidade alguma que estamos na “Era Digital”, que conta com mudanças e evoluções constantes que facilitam nosso dia a dia, contribuindo pra realizamos tarefas rapidamente dentro de nossas casas. Entretanto, com todas essas inovações, os criminosos também encontram novas formas de se beneficiarem, utilizando os meios digitais para cometerem delitos, aperfeiçoarem seus métodos e se esconderem com efetividade para escaparem impunes.
Dessa forma, é necessário realizarmos ações que nos protejam desses ataques cibernéticos, nos colocando a frente das ações criminosas e dificultando a violação dos nossos dados, informações e até mesmo dinheiro. Para isso, precisamos estar atentos as inovações recorrentes da cibersegurança, buscando sempre aplicar em nossos aparelhos eletrônicos as medidas mais avançadas do mercado, garantindo maior proteção e segurança para nós.
O ano de 2023 promete trazer diversas novas tendências de cibersegurança, e nós compilamos algumas dessas novidades que prometem revolucionar nossa proteção cibernética.
Proteção Unificada
Segundo o Gartner, até 2025, 80% das empresas adotarão uma estratégia de unificação das proteções para uso da Web, serviços em Nuvem e o acesso a aplicações a partir de plataformas integradas, de um único fornecedor. Por meio dessas soluções de gerenciamento unificado de ameaças, as empresas podem ganhar forças para aumentar a segurança além do perímetro atual (a cada dia mais amplo e móvel) das redes.
Grandes fornecedores de segurança estão construindo plataformas unificadas de segurança cibernética, definidas por seus recursos subjacentes orientados a data lake, como arquiteturas de malha de segurança cibernética (CSMAs). Estas soluções visam implementar um único sistema; fornecer aprendizado de máquina integrado (Machine Learning), orquestração e automação; e apoiar a integração de terceiros.
“Essas plataformas são construídas ao longo do tempo, [e] se expandem com novos tipos de recursos e integração à medida que surgem as necessidades do cliente. Os CSMAs ajudarão as organizações a simplificar a complexidade do gerenciamento de produtos de vários pontos.”
Zero Trust (Confiança Zero)
O Gartner define a arquitetura de Zero Trust como uma “arquitetura que substitui a confiança implícita por níveis de risco e confiança continuamente avaliados com base na identidade e no contexto que se adapta para otimizar o risco da postura de segurança”. Isso significa que a confiança deve ser explícita, com qualquer solicitação de acesso a um recurso Confiança Zero que exija um cálculo de risco, uma vez que antecipar qualquer ameaça se tornou um ponto crítico para a sobrevivência de negócios dos mais variados tipos e tamanhos.
O cálculo de risco leva em consideração vários sinais, como localização do dispositivo, credibilidade da afirmação do usuário, higiene do dispositivo, inteligência de ameaças, hora do dia, dia da semana e a confidencialidade dos dados do aplicativo solicitado. O acesso é concedido apenas quando o risco calculado é menor que o valor da extensão do acesso.
É um conceito que institui a vigilância contínua e a necessidade de ‘desconfiar’ de todos os possíveis caminhos. Estima-se que 60% das organizações adotarão esta metodologia como ponto de partida para suas estratégias de segurança nos próximos três anos.
Automatização dos Processos
De acordo com analistas do Gartner, a automação para operações de segurança está em um período de renascimento. Estamos vendo uma mudança de plataformas de automação de segurança de uso geral para automação orientada a objetivos liderada por especialistas em áreas como gerenciamento de pipeline de alerta (SIEM), inteligência de ameaças (TI), emissão de tickets e fluxo de trabalho (ITSM) e sistemas de detecção de ameaças (XDR /TDIR).
São soluções que utilizam a Inteligência Artificial (IA) e o Aprendizado de Máquinas (ML – Machine Learning) para tornar a rotina das equipes de segurança da informação mais simples e gerenciáveis. Em tempos de transformação digital e trabalho híbrido, com as estruturas cada vez mais descentralizadas e móveis, a área de TI virou um ambiente recheado de aplicações, equipamentos, usuários e sistemas interconectados e cuja gestão se tornou uma tarefa complexa e potencialmente impossível de se monitorar manualmente. Neste cenário, a realidade é que quanto mais dispositivos conectados às redes, mais portas e janelas existirão para os invasores tentarem tirar proveito.
“Em 2023, os profissionais de operações de segurança devem buscar ganhos em seu programa por meio da automação, mas sejam seletivos. Avalie cuidadosamente a liberdade imparcial de um fornecedor independente de SOAR com o conhecimento objetivo específico fornecido por um especialista de domínio, como parte de sua plataforma principal.”
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